UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG/UAB
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
CURSO LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
Disciplina: Psicologia da arte
Tutora: Laura Boletti
Acadêmicos: Inês Abadia Stival Machado
Vilma Aparecida da Silva
Segundo Fayga ao retirar da arte o caráter de trabalho esta é reduzida a algo supérfluo, permitindo-nos indagar se a sobrevalorização é um mito ou uma ideologia sustentadas por motivações culturais, políticas e econômicas.
A arte passou a ser considerada e valorizada a partir do momento em se caracterizou como trabalho adquirindo novo valor cultural e quem seria este observador, a que tipo de sociedade ele pertence.
Para Hannah Arendt a arte é a materialização efêmera da ação humana ,transformando-a em algo tangível, que pode ser lembrado e comentado no seu próprio tempo e pelas futuras gerações, isto é, pode ser que a valorização da arte não aconteça no mesmo tempo e espaço em que foi criada, podendo acontecer muito depois, a exemplo disto temos o artista impressionista Vincent Van Gogh que teve suas obras valorizadas após sua morte.
A criatividade define o conceito de trabalho não só artístico como também, científico, tecnológico e artesanal, estando intimamente ligada a esses fatores.
Destaca-se a diferença entre labor, trabalho e ação.
O primeiro que é labor ,define-se pela manutenção das necessidades básicas sem durabilidade (atividades cotidianas repetitivas), o segundo que é trabalho, construção de bens duráveis significativos para humanidade é o que garante o desenvolvimento de uma sociedade no qual tem como autor o ser humano e o terceiro , ação é a construção social e relação entre os sujeitos ou seja sua realidade depende inteiramente da pluralidade humana, da presença cosntante de outros que possam ver e ouvir, cuja existencia possamos atestar.
O que quer que façamos devemos faze-lo para ganhar o nosso próprio sustento.
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