segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Texto Presencial

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG/UAB

FACULDADE DE ARTES VISUAIS

CURSO LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Disciplina: Psicologia da arte

Tutora: Laura Boletti

Acadêmicos: Inês Abadia Stival Machado

Vilma Aparecida da Silva

Segundo Fayga ao retirar da arte o caráter de trabalho esta é reduzida a algo supérfluo, permitindo-nos indagar se a sobrevalorização é um mito ou uma ideologia sustentadas por motivações culturais, políticas e econômicas.

A arte passou a ser considerada e valorizada a partir do momento em se caracterizou como trabalho adquirindo novo valor cultural e quem seria este observador, a que tipo de sociedade ele pertence.

Para Hannah Arendt a arte é a materialização efêmera da ação humana ,transformando-a em algo tangível, que pode ser lembrado e comentado no seu próprio tempo e pelas futuras gerações, isto é, pode ser que a valorização da arte não aconteça no mesmo tempo e espaço em que foi criada, podendo acontecer muito depois, a exemplo disto temos o artista impressionista Vincent Van Gogh que teve suas obras valorizadas após sua morte.

A criatividade define o conceito de trabalho não só artístico como também, científico, tecnológico e artesanal, estando intimamente ligada a esses fatores.

Destaca-se a diferença entre labor, trabalho e ação.

O primeiro que é labor ,define-se pela manutenção das necessidades básicas sem durabilidade (atividades cotidianas repetitivas), o segundo que é trabalho, construção de bens duráveis significativos para humanidade é o que garante o desenvolvimento de uma sociedade no qual tem como autor o ser humano e o terceiro , ação é a construção social e relação entre os sujeitos ou seja sua realidade depende inteiramente da pluralidade humana, da presença cosntante de outros que possam ver e ouvir, cuja existencia possamos atestar.

O que quer que façamos devemos faze-lo para ganhar o nosso próprio sustento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário